Já ouviu falar sobre escalabilidade horizontal e vertical em nuvem?
A escalabilidade em nuvem é um conceito técnico que permite aumentar ou reduzir recursos, certificando desempenho mesmo diante de variações na demanda. Existem dois tipos principais: escalabilidade horizontal e vertical.
Na escalabilidade horizontal, adicionam-se mais servidores ou instâncias ao ambiente, distribuindo a carga entre várias máquinas.
Esse modelo é muito utilizado em aplicações web e sistemas que precisam suportar milhares de usuários simultâneos, pois aumenta a capacidade sem depender de um único servidor.
A escalabilidade vertical consiste em ampliar os recursos de um único servidor, como adicionar mais memória RAM, CPU ou armazenamento.
Continue a leitura com a Solvefy/Cloud e saiba mais sobre escalabilidade horizontal e vertical em nuvem!
O que é escalabilidade em nuvem?
Escalabilidade em nuvem é a capacidade de ajustar os recursos de TI, aumentando ou reduzindo processamento, memória e armazenamento conforme a necessidade.
Deste modo, assegura que a empresa use apenas o que precisa, evite desperdícios e consiga responder a picos de demanda sem travar sistemas.
Esse conceito é um dos pilares da computação em nuvem porque traz flexibilidade, economia e eficiência operacional, permitindo que a infraestrutura acompanhe o ritmo do negócio em tempo real.
Qual a diferença entre escalabilidade horizontal e vertical?
Na escalabilidade vertical, a empresa melhora um único servidor. Dessa forma, significa adicionar mais memória, processadores ou espaço em disco, deixando a máquina mais potente.
A escalabilidade horizontal se baseia em adicionar novas instâncias ou servidores que dividem a carga de trabalho. Em vez de fortalecer apenas uma máquina, o sistema passa a contar com várias atuando juntas.
Resumindo: vertical = potência em um só servidor. Horizontal = força distribuída entre vários.
Quais são os benefícios da escalabilidade horizontal?
O grande destaque da escalabilidade horizontal é a disponibilidade. Se um servidor falha, outros continuam rodando normalmente, mantendo o sistema ativo. Dessa forma, aumenta a resiliência e traz estabilidade mesmo em situações de tráfego extremo.
Outro benefício é o crescimento praticamente ilimitado: basta incluir novos servidores para atender mais usuários.
É o modelo mais indicado para aplicações modernas e distribuídas, como redes sociais, plataformas de streaming e e-commerces que recebem milhares de acessos simultâneos.
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Quais são os benefícios da escalabilidade vertical?
A escalabilidade vertical possui simplicidade de implementação. Muitas vezes, basta melhorar o hardware de uma única máquina, sem necessidade de grandes alterações na arquitetura.
Ela também facilita a gestão centralizada, já que todos os recursos ficam em um só ponto. Além disso, pode ser mais econômica no curto prazo, sendo uma opção para sistemas legados ou aplicações que não precisam de crescimento.
Em quais cenários devo usar escalabilidade horizontal?
Esse modelo é recomendado para cenários de tráfego variável e alto volume de usuários, como em campanhas promocionais, eventos esportivos online ou jogos em tempo real.
Também é a melhor escolha quando há exigência de redundância e tolerância a falhas, já que o sistema continua ativo mesmo se parte da infraestrutura cair. Para empresas em fase de crescimento acelerado, a escalabilidade horizontal assegura a base necessária para crescer sem limites.
Em quais cenários a escalabilidade vertical é mais indicada?
A escalabilidade vertical é mais indicada em contextos nos quais a simplicidade e a centralização são necessárias. Empresas que utilizam sistemas legados ou softwares que não foram projetados para rodar em ambientes distribuídos encontram nessa abordagem a solução mais recomendada.
Outro cenário comum é quando há baixa demanda por crescimento exponencial, ou seja, o sistema precisa apenas de ajustes pontuais de performance.
Ela também é indicada em situações em que o custo inicial precisa ser reduzido, já que muitas vezes adicionar mais memória, processadores ou armazenamento em um único servidor é mais barato do que estruturar todo um ambiente distribuído.
Quais são as limitações da escalabilidade vertical?
Apesar da praticidade, a escalabilidade vertical possui limitações claras. O maior problema é que há um limite físico para o quanto um servidor pode ser ampliado. Em algum momento, mesmo a máquina mais robusta não será suficiente para suportar a carga de trabalho.
Outra limitação está no risco de dependência de um único ponto de falha. Se o servidor central parar de funcionar, todo o sistema pode ficar indisponível.
Além disso, a escalabilidade vertical gera custos crescentes, já que equipamentos voltados ao desempenho têm valores maiores do que servidores comuns. Essa abordagem também dificulta a redundância.
Quais são os desafios da escalabilidade horizontal?
A escalabilidade horizontal apresenta algumas dificuldades. O principal é a complexidade de gerenciamento, já que é necessário coordenar diversos servidores trabalhando juntos. Consequentemente, exige ferramentas de orquestração e monitoramento mais avançadas.
Outro desafio está na compatibilidade das aplicações. Nem todo sistema foi desenvolvido para operar em um ambiente distribuído.
Em muitos casos, é necessário adaptar ou até redesenhar a aplicação para que ela funcione bem nesse modelo. Além disso, a comunicação entre servidores gera latência se não houver uma rede bem estruturada.
Escalabilidade horizontal é mais cara do que vertical?
Não existe uma única resposta, já que os custos dependem do contexto.
Em curto prazo, a escalabilidade vertical costuma ser mais barata, pois basta investir em upgrades de hardware. No entanto, em longo prazo, pode se tornar mais onerosa, já que os limites físicos obrigam a troca de máquinas inteiras por modelos mais caros.
A escalabilidade horizontal parece mais cara no início, devido à necessidade de vários servidores, balanceadores de carga e orquestração.
Porém, ela oferece crescimento contínuo e previsível, evitando gargalos e falhas graves que custam muito mais. Assim, para empresas em expansão, o investimento na horizontal tende a ser mais vantajoso financeiramente.
Como funciona a distribuição de carga em escalabilidade horizontal?
Na escalabilidade horizontal, a carga de trabalho é distribuída entre vários servidores ou instâncias. Esse processo é feito por meio de balanceadores de carga, que monitoram as requisições e as direcionam para o servidor mais disponível ou com menor utilização no momento.
Esse mecanismo assegura que nenhum servidor fique sobrecarregado, mantendo a performance estável mesmo em situações de alto tráfego.
Além disso, a distribuição de carga permite que novos servidores sejam adicionados ao ambiente de forma rápida, ampliando a capacidade sem interrupções.
Esse modelo é a base de grandes plataformas digitais, como redes sociais, serviços de streaming e marketplaces, que dependem de alta disponibilidade e escalabilidade contínua para funcionar corretamente.
Escalabilidade vertical tem limite físico?
Sim. Esse é um dos principais pontos de atenção quando se fala em escalabilidade vertical. Ela se baseia em adicionar mais recursos a um único servidor — memória, processador, armazenamento — até que a máquina atinja sua capacidade máxima.
As limitações são:
- Existe um teto físico de hardware que não pode ser ultrapassado.
- Quanto mais robusta a máquina, maior o custo do upgrade.
- Há risco de ponto único de falha, já que tudo depende de apenas um servidor.
Escalabilidade horizontal garante maior disponibilidade do sistema?
Sim. Esse modelo é justamente o preferido quando a prioridade é alta disponibilidade. A lógica é simples: vários servidores trabalham juntos, dividindo a carga.
Se uma máquina falhar, as demais continuam funcionando normalmente. Deste modo, assegura resiliência e continuidade das operações, reduzindo o impacto de falhas.
Por esse motivo, a escalabilidade horizontal é padrão em:
- E-commerces que enfrentam grandes promoções.
- Plataformas de streaming com milhões de acessos simultâneos.
- Aplicações que não podem ficar fora do ar.
Como a escalabilidade impacta no custo do ambiente em nuvem?
O impacto varia de acordo com o modelo adotado.
Entenda, abaixo:
- Vertical: tende a ser mais barata no início, pois basta atualizar um servidor. No entanto, upgrades de alto desempenho são caros e há um limite físico que obriga a migração para máquinas maiores.
- Horizontal: demanda mais investimento inicial em múltiplas instâncias, balanceadores e monitoramento. Em compensação, assegura crescimento previsível, maior estabilidade e menor risco de falhas críticas.
A vertical é vantajosa no curto prazo, enquanto a horizontal prepara o ambiente para crescimento sustentável e de longo prazo.
Qual o impacto da escalabilidade no desempenho da aplicação?
A escalabilidade, seja horizontal ou vertical, tem impacto direto no desempenho da aplicação. Ao ajustar os recursos de acordo com a demanda, evita-se gargalos, quedas de serviço e lentidão em períodos de alta utilização.
- Na vertical, o aumento de CPU, memória e armazenamento melhora a capacidade de processamento em um único servidor.
- Na horizontal, a carga é distribuída entre várias instâncias, aumentando a tolerância a falhas e mantendo a performance mesmo diante de milhares de acessos simultâneos.
Escalabilidade horizontal exige mudanças no código da aplicação?
Na maioria dos casos, sim. A escalabilidade horizontal não depende apenas da infraestrutura. Afinal, ela exige que a aplicação esteja preparada para rodar em múltiplas instâncias de forma independente e sincronizada.
Portanto, significa que sistemas precisam ser desenhados ou adaptados para:
- Suportar bancos de dados distribuídos.
- Armazenar dados em serviços externos (ex.: cache ou storage em nuvem).
- Operar sem depender de variáveis locais do servidor.
Escalabilidade vertical causa indisponibilidade durante upgrades?
Sim. Esse é um dos pontos fracos deste modelo. Ao ampliar os recursos de um servidor — como adicionar memória ou trocar processadores — torna-se necessário reiniciar a máquina, o que gera indisponibilidade temporária.
Embora os provedores de nuvem facilitem esse processo, o risco de interrupção existe.
Como escolher entre horizontal e vertical em um projeto em nuvem?
A escolha depende de aspectos como tipo da aplicação, orçamento e estratégia de crescimento.
- Se a aplicação é legada, centralizada e não precisa de crescimento exponencial, a escalabilidade vertical pode ser suficiente.
- Se o sistema precisa de disponibilidade, tolerância a falhas e expansão contínua, a escalabilidade horizontal é a opção mais segura.
- Em muitos projetos, a decisão não é definitiva. É comum começar de forma vertical pela simplicidade e depois migrar para horizontal quando o negócio cresce.
É possível combinar escalabilidade horizontal e vertical no mesmo ambiente?
Sim, e esse modelo é chamado de escalabilidade híbrida. Ele combina o melhor dos dois mundos:
- A vertical assegura ganhos rápidos de performance em servidores individuais.
- A horizontal amplia a capacidade distribuindo a carga entre múltiplas máquinas.
Essa combinação é interessante em projetos em expansão, que precisam de ajustes imediatos sem abrir mão de uma arquitetura de longo prazo.
Como a Solvefy pode ajudar
A Solvefy é especialista em infraestrutura em nuvem e virtualização com Proxmox, oferecendo soluções sob medida para empresas que precisam escalar seus sistemas.
Com conhecimentos em escalabilidade horizontal e vertical, a Solvefy ajuda negócios a:
- Avaliar cenários e identificar a melhor estratégia de crescimento.
- Implementar arquiteturas distribuídas e balanceadores de carga.
- Realizar upgrades de forma segura, minimizando indisponibilidades.
- Reduzir custos por meio de planejamento inteligente de recursos.
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