A computação em nuvem mudou por completo a forma como empresas armazenam, gerenciam e utilizam dados, oferecendo diferentes modelos que se adaptam a diversas demandas: nuvem privada, pública e híbrida.
A nuvem privada é dedicada exclusivamente a uma organização, assegurando maior controle, segurança e personalização. Um exemplo é quando uma instituição financeira cria sua própria infraestrutura em data centers internos para armazenar dados sensíveis de clientes, atendendo a normas regulatórias rigorosas.
A nuvem pública é compartilhada entre diferentes usuários. Empresas de e-commerce, por exemplo, utilizam esse modelo para escalar rapidamente durante datas sazonais, pagando apenas pelos recursos utilizados.
Por fim, a nuvem híbrida combina os dois modelos, permitindo que empresas usufruam da escalabilidade da nuvem pública sem abrir mão da segurança da privada. Hospitais são um bom exemplo: mantêm dados clínicos em nuvem privada e usam nuvem pública para aplicações menos críticas, como agendamento online.
E, claro, se quiser saber mais sobre o que é nuvem privada, pública e híbrida, continue a leitura com a Solvefy/Cloud.
Nuvem privada
Bancos armazenando dados de clientes
Instituições financeiras trabalham com dados sensíveis, como saldos, transações e informações pessoais. Para garantir confidencialidade, integridade e disponibilidade, os bancos adotam a nuvem privada.
Esse modelo permite criar um ambiente seguro e totalmente controlado, reduzindo riscos de ataques cibernéticos e fraudes. Além disso, possibilita escalabilidade para processar grandes volumes de operações em tempo real sem comprometer a performance.
Hospitais com prontuários médicos
O setor da saúde exige confidencialidade máxima no armazenamento e no compartilhamento de informações. Hospitais utilizam nuvens privadas para guardar prontuários médicos, resultados de exames e históricos de pacientes.
Assim, cumprem normas de proteção de dados e, ao mesmo tempo, asseguram acessibilidade rápida aos profissionais autorizados. A centralização em nuvem também facilita a integração entre unidades hospitalares e clínicas parceiras.
Indústrias controlando produção
Indústrias mais atuais operam com sistemas complexos de automação, sensores e máquinas conectadas (IoT). Para gerir esse ecossistema, adotam nuvens privadas que oferecem segurança e personalização no controle da produção.
Dessa forma, possibilita monitorar a linha de montagem em tempo real, prever falhas e certificar maior efetividade. Além da segurança, o modelo privado reduz latências e suporta integração com softwares de gestão industrial (ERP e MES).
Escritórios de advocacia com documentos jurídicos
A advocacia lida diariamente com documentos confidenciais, contratos, petições e provas processuais. Por isso, muitos escritórios preferem utilizar nuvens privadas para centralizar e proteger suas informações.
Esse modelo assegura que apenas profissionais autorizados tenham acesso, evitando riscos de vazamentos. Outra vantagem é a mobilidade: os advogados podem acessar documentos de qualquer lugar, mantendo a conformidade com normas éticas e legais.
Governos em sistemas críticos
Órgãos públicos e governamentais administram dados estratégicos, como cadastros populacionais, informações fiscais, de segurança e defesa nacional.
Para proteger essas informações, recorrem à nuvem privada. Esse tipo de infraestrutura assegura maior soberania digital, já que o controle e o armazenamento permanecem em ambientes monitorados pelo próprio governo ou parceiros homologados.
Além disso, a nuvem privada viabiliza escalabilidade e disponibilidade, importantes em serviços críticos como previdência, saúde pública e segurança.
Nuvem pública
Startups usando AWS
Startups precisam de escalabilidade rápida, custos acessíveis e infraestrutura para crescer. Com a nuvem pública, as empresas emergentes acessam ferramentas avançadas, como bancos de dados, inteligência artificial e análise de dados, sem precisar investir em servidores físicos.
Além disso, o modelo de pagamento sob demanda permite que startups gastem apenas o necessário, ajustando seus custos conforme o negócio evolui.
E-commerces na Black Friday
Grandes promoções, como a Black Friday, geram picos de acesso em lojas virtuais. Utilizar nuvem pública é a forma de suportar essa demanda, já que os recursos podem ser escalados automaticamente para certificar que o site permaneça rápido e estável, mesmo com milhões de acessos simultâneos.
Após o evento, a infraestrutura pode ser reduzida, otimizando custos e evitando desperdícios com servidores ociosos.
Apps de delivery
Aplicativos de delivery, como os usados em alimentação e transporte, dependem de disponibilidade e baixa latência para funcionar corretamente. A nuvem pública assegura que os sistemas fiquem ativos 24/7, mesmo em horários de maior movimento, como almoços e jantares.
Além disso, permite integrações com geolocalização, sistemas de pagamento e rastreamento em tempo real, oferecendo uma experiência fluida tanto para os clientes quanto para os entregadores e estabelecimentos parceiros.
Mídias hospedando vídeos no Azure
Empresas de mídia e entretenimento precisam armazenar e transmitir grandes volumes de conteúdo.
Plataformas de cursos online, canais de TV digital e até produtoras de cinema utilizam a nuvem pública para garantir que seus conteúdos cheguem ao público de forma rápida.
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Nuvem híbrida
Hospitais (dados privados + agendamento público)
Hospitais lidam diariamente com prontuários médicos confidenciais, que precisam ser armazenados em uma nuvem privada para segurança e conformidade com normas como a LGPD.
Ao mesmo tempo, serviços como agendamento de consultas ou resultados de exames online podem ser disponibilizados em uma nuvem pública, acessível aos pacientes.
Essa combinação híbrida permite manter informações sensíveis protegidas, sem comprometer a praticidade no atendimento ao público.
Bancos (dados sensíveis + relatórios públicos)
No setor bancário, dados financeiros e transações são muito importantes, exigindo o uso de nuvem privada para proteger informações contra fraudes.
Entretanto, muitos bancos utilizam nuvem pública para relatórios de mercado, aplicativos de acesso aberto e campanhas digitais. Esse equilíbrio reduz custos operacionais, mantém a segurança necessária e amplia a capacidade de oferecer serviços digitais.
Universidades (pesquisas e dados abertos)
Universidades são grandes exemplos de uso de nuvem híbrida. Projetos de pesquisa científica e informações confidenciais de alunos ficam em nuvem privada.
Dados e conteúdos educacionais, como artigos, materiais didáticos e cursos online, podem ser hospedados em nuvem pública para fácil acesso de estudantes e pesquisadores em todo o mundo.
Lojas físicas com ERP privado e vendas online
Empresas de varejo que possuem sistemas internos de ERP (Enterprise Resource Planning) geralmente os mantêm em uma nuvem privada, devido à confidencialidade de informações como estoque, fornecedores e fluxo de caixa.
Porém, ao expandirem suas operações para o e-commerce, utilizam a nuvem pública para suportar tráfego elevado e gerenciar o relacionamento com o cliente. Essa integração híbrida permite que o negócio físico e digital funcionem de maneira integrada.
Indústrias monitorando IoT
Indústrias que trabalham com máquinas inteligentes e dispositivos IoT (Internet das Coisas) precisam processar em tempo real dados de sensores e linhas de produção.
Parte desses dados é processada em nuvem privada, assegurando confidencialidade e controle. Ao mesmo tempo, informações analíticas ou relatórios de performance podem ser processados em nuvem pública, facilitando o acesso remoto e a escalabilidade.
Empresas de transporte rastreando frotas
Empresas de transporte utilizam a nuvem híbrida para otimizar suas operações. Informações críticas de logística e manutenção dos veículos são armazenadas em nuvem privada.
Ao mesmo tempo, os dados de rastreamento em tempo real e informações de rota são processados em nuvem pública, permitindo que clientes e gestores acompanhem suas entregas.
Agências de marketing rodando campanhas
Agências de marketing precisam lidar com grandes volumes de dados de campanhas digitais. Muitas vezes, relatórios internos e informações de clientes são mantidos em nuvem privada, protegendo dados estratégicos.
A execução das campanhas em redes sociais, e-mails ou anúncios online acontece em nuvem pública, que fornece escalabilidade para atender milhares de usuários simultaneamente.
Multinacionais com operações críticas e colaboração
Empresas multinacionais enfrentam o desafio de unir diferentes unidades e times globais. Nesse cenário, a nuvem híbrida é uma solução: sistemas críticos, como finanças e dados estratégicos, ficam em nuvem privada, enquanto ferramentas de colaboração, videoconferências e documentos compartilhados são hospedadas em nuvem pública.
Assim, é possível certificar segurança nos processos centrais sem comprometer a integração global entre equipes.
ONGs com doações e gestão interna
Organizações não governamentais (ONGs) também se beneficiam da nuvem híbrida. As informações de doadores e dados financeiros são armazenadas em nuvem privada, respeitando exigências de privacidade.
O processamento de campanhas de arrecadação e plataformas públicas de doações online utilizam a nuvem pública para alcançar maior número de pessoas. Essa estratégia fortalece a credibilidade da ONG e melhora sua produtividade na captação de recursos.
Telecom com infraestrutura e aplicativos integrados
Empresas de telecomunicações são exemplos clássicos de uso da nuvem híbrida. A infraestrutura de rede e dados sensíveis dos clientes precisa ser mantida em nuvem privada, garantindo alta segurança e conformidade com normas regulatórias.
Os aplicativos de comunicação, streaming e suporte ao cliente utilizam nuvem pública, que oferece escalabilidade e capacidade de atender milhões de usuários ao mesmo tempo.
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